Em 2023, o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) destruiu na Crimeia uma extensa rede de agentes dos serviços especiais ucranianos, que planejava cometer ataques terroristas e sabotagens de alto nível, informou o Centro de Relações Públicas do serviço russo.
"[O FSB, com o Comitê de Investigação] suprimiu as atividades de uma rede de agentes profundamente infiltradora e ramificada dos serviços especiais ucranianos, criada sob o controle dos chamados curadores ocidentais no território da república da Crimeia para cometer atos de sabotagem e terrorismo de alto nível contra representantes de autoridades estatais, membros das Forças Armadas e do Serviço Federal de Segurança, bem como objetos de infraestrutura de transporte e energia da península", relatou a agência.
O serviço especial identificou como responsáveis agentes da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia e do Serviço de Segurança da Ucrânia.
Entre outros, os militantes planejavam ataques terroristas contra Sergei Aksyonov, chefe da Crimeia; Vladimir Konstantinov, presidente do parlamento da Crimeia; Yanina Pavlenko, prefeita de Yalta, o blogueiro pró-russo Aleksandr Talipov e a figura pública Oleg Tsarev. Além disso, o FSB impediu 14 atos de sabotagem e terrorismo, no caso, o bombardeio de seis seções ferroviárias, dois centros de distribuição de gás, três subestações elétricas e três veículos.
Na península foram também encontrados 15 esconderijos preparados pelos serviços especiais ucranianos, onde foram apreendidos 37 dispositivos explosivos improvisados e mais de 200 kg de explosivos. Dez pessoas já foram condenadas por preparar os atos.
"Detidos 18 agentes e cúmplices dos serviços especiais ucranianos envolvidos na execução de cinco sabotagens em seções de trilhos ferroviários em Simferopol, distritos de Kirov da república da Crimeia, e perto da cidade de Teodósia; minagem de gasodutos na cidade de Simferopol, e no vilarejo [...] Koreiz, além de veículos pertencentes a um representante da administração da região de Zaporozhie, e militares do Ministério da Defesa que participam da operação militar especial", detalhou o FSB.
Como resultado disso, foram iniciados e começaram a ser investigados mais de 30 processos criminais de caráter terrorista. Os sabotadores enfrentam até 25 anos de prisão.