Com a chegada do presidente ucraniano Vladimir Zelensky a Washington para pedir mais ajuda, a mídia dos EUA está aparentemente tentando assegurar seus leitores que nem tudo está perdido para o regime de Kiev no campo de batalha. O The New York Times sugere que as autoridades militares norte-americanas e ucranianas estão elaborando uma nova estratégia para "criar uma ameaça crível o suficiente", forçando Moscou a "negociações significativas" no final de 2024 ou em 2025. No entanto, as duas partes ainda não chegaram a um acordo sobre os detalhes específicos que essa estratégia implicaria.
Ao avaliar o resultado da contraofensiva ucraniana fracassada, o jornal atribuiu a culpa a Kiev. A mídia aponta que os ucranianos dividiram suas forças entre as frentes leste e sul, em vez de se concentrarem na retomada do litoral sudeste.
O jornal também reconheceu que os estrategistas americanos e ucranianos "não entenderam inicialmente" até que ponto os russos estavam fortalecendo suas defesas.
Além disso, a Rússia demonstrou sua capacidade na aplicação de diversas tecnologias de drones e tem monitorado eficazmente a linha de contato, impedindo que as forças ucranianas rompessem suas defesas.
Até o final de 2023, a Rússia terá reforçado sua presença militar, aumentado seu arsenal e obtido vantagem significativa em termos de poder de fogo, de acordo com a matéria.