Operação militar especial russa

Zelensky tenta pressionar EUA por fabricação de armas na Ucrânia

Durante reunião com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, fez uma tentativa de pressionar os EUA pelo desenvolvimento de armas em seu país.
Sputnik
Zelensky destacou que um de seus objetivos é "impulsionar o desenvolvimento dos arsenais da democracia" na Ucrânia com o auxílio de armas americanas.
O líder do regime ucraniano expressou o desejo de discutir a aceleração da coprodução de armamentos com seu homólogo americano.

"Agradeço a todos os trabalhadores, engenheiros e gestores que fortalecem as armas americanas, ajudando a Ucrânia a impulsionar o desenvolvimento dos arsenais da democracia. O presidente Biden concordou, e discutimos isso em setembro para nos juntarmos à coprodução de armamentos, o que é muito importante para nós", afirmou Zelensky durante uma reunião nesta terça-feira (12) em Washington.

Ele disse que sua meta é "eliminar a superioridade russa e interromper suas operações ofensivas" até o ano de 2024, sem, no entanto, mostrar como supostamente faria isso.
O presidente ucraniano também ressaltou que acredita que suas forças estão "avançando" no campo de batalha e destacou o sucesso da Ucrânia no mar Negro.
Zelensky ainda declarou que seu país está "gradualmente se tornando menos dependente de ajuda, e estamos indo na direção certa". Porém, o Congresso americano tem recusado pedidos de ajuda militar à Kiev.
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Ele expressou o desejo de discutir com Biden como continuar a fortalecer as capacidades ucranianas, "especialmente melhorando nossa defesa aérea e habilidade de destruir a logística russa".
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, advertiu que qualquer carga contendo armas para a Ucrânia será considerada um alvo legítimo para a Rússia.
O país enviou anteriormente uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) alertando sobre os riscos do fornecimento de equipamento militar.
Ele acusou os americanos de estarem diretamente envolvidos no conflito ucraniano, tanto pelo fornecimento de armas como por meio da formação de pessoal em vários países europeus, o que prejudica as negociações e traz efeito negativo sobre a situação.
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