Com a combinação certa de investimento e inovação, o Brasil deu grandes passos para se tornar um lugar mais saudável para sua população. Se o país continuar nesse caminho e continuar fazendo o que já fez bem, e se outros países seguirem — ou simplesmente traçarem seus próprios caminhos com o Brasil em mente — teremos um mundo mais saudável também", opinou.
"Em cerca de três décadas, o Brasil reduziu a mortalidade materna em quase 60%, reduziu a mortalidade infantil de menores de 5 anos em 75% – ultrapassando em muito as tendências globais – e aumentou a esperança de vida em quase uma década. Nenhuma dessas conquistas foi acidental. São resultado de investimentos de longo prazo que o Brasil fez no seu sistema de saúde primário, com os quais outros países podem aprender e imitar", escreveu ele no artigo.
"Hoje, o Brasil possui mais de 286 mil ACSs (Agentes Comunitários de Saúde) que atendem quase dois terços da população, quase 160 milhões de pessoas. Cada um visita cerca de 100 a 150 domicílios por mês, oferecendo orientações sobre saúde e higiene, advogando por cuidados preventivos, acompanhando após consultas médicas, coletando dados socioeconômicos e ajudando as pessoas a acessarem outros serviços governamentais", diz o texto.