Panorama internacional

De mãos dadas: 'Venezuela e Guiana expressaram disposição em diálogo para resolver Essequibo'

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e seu homólogo guianense, Irfaan Ali, durante uma reunião no país insular de São Vicente e Granadinas, concordaram em dar continuidade ao diálogo para resolver a disputa sobre o território de Essequibo, conforme anunciou a assessoria de imprensa do líder venezuelano na quinta-feira.
Sputnik

"Venezuela e Guiana expressaram sua disposição em dar continuidade ao diálogo para resolver a disputa pelo território de Essequibo", afirmou o escritório em um comunicado no X (antigo Twitter).

Em vídeo anexado à postagem, Maduro e Ali são vistos apertando as mãos sobre a mesa de negociações, depois de Maduro ter expressado: "Muito bem."

Celso Amorim é enviado para mediar encontro entre presidentes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, a São Vicente e Granadinas, para mediar uma conversa entre os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali.
Notícias do Brasil
Lula recebe telefonema de Maduro e pede que 'medidas unilaterais' sobre Essequibo 'sejam evitadas'
Segundo informações veiculadas pelo jornal Valor Econômico, o assunto está sendo monitorado de perto pelo governo brasileiro, que teme ter de lidar com um conflito entre vizinhos e que pode ter impacto no território brasileiro.
Os desdobramentos entre o território de Essequibo duram há algum tempo, com diversos capítulos. Porém, a decisão recente do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em convocar um plebiscito e trazer novamente a temática do território à tona deixou o governo brasileiro em alerta.
O ministro da Defesa, José Mucio, afirmou que "a Venezuela só tem como invadir pela via terrestre, passando pelo território brasileiro. Nós não vamos permitir isso em hipótese alguma", disse. Tropas brasileiras inclusive já foram enviadas à região norte para quaisquer intempéries.
Panorama internacional
Planalto envia Celso Amorim à Venezuela devido a clima belicoso antes de referendo sobre Essequibo
Comentar