Para conter esses ataques, os Estados Unidos liderarão a iniciativa, envolvendo navios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na criação de um escudo contra drones e mísseis disparados pelos houthis.
Esses ataques afetaram uma das principais rotas de distribuição global, o canal de Suez, representando uma ameaça potencial para a economia mundial. De acordo com uma consultoria suíça em logística citada pelo jornal britânico Financial Times, desde os ataques, 103 navios foram desviados.
A coalizão, que conta com a participação de países como França, Itália, Holanda, Noruega, Espanha, Bahrein e Seychelles, está em fase inicial e é uma resposta à necessidade de enfrentar a crescente ameaça dos houthis.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, declarou na terça-feira (19): "Navios e aeronaves de várias nações estão e continuarão a se juntar aos Estados Unidos na realização de vigilância marítima e tomando ações defensivas, conforme apropriado para proteger navios comerciais da ameaça representada pelos houthis".
Em resposta, o líder dos houthis, Abdul-Malik al-Houthi, afirmou nesta quarta-feira (20) que o grupo não ficará de "braços cruzados" e retaliará com mísseis os navios de guerra da coalizão. Os houthis são alinhados ao Irã e ao Hamas.