"Eles [Pashinyan e Aliyev] declararam total disponibilidade para concluir as negociações de paz, para chegar a um único documento, um tratado de paz", disse Peskov em entrevista ao Canal 1, da Rússia.
A convite do presidente da Rússia, Vladimir Putin, os presidentes participaram de uma cúpula informal da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) com os demais homólogos do Azerbaijão, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão, em São Petersburgo.
Em 7 de dezembro, Armênia e Azerbaijão anunciaram que estavam dispostos a realizar acordos de paz e trocas de prisioneiros.
Em 10 de novembro, o Azerbaijão e a Armênia, com o apoio de Moscou, chegaram a um acordo para cessar completamente as hostilidades e realizar trocas de prisioneiros. No acordo de paz, a liderança armênia reconheceu a soberania do Azerbaijão sobre Nagorno-Karabakh, retornando as fronteiras do país àquelas existentes durante a época soviética.
Após campanha militar relâmpago na região, o Azerbaijão pôs fim a três décadas de domínio armênio e provocou a fuga da grande maioria dos 120 mil habitantes da região, reconhecida internacionalmente como parte do Azerbaijão, mas que tem maioria da população de origem armênia.
Durante a cúpula, o presidente da Belarus, Alexandr Lukashenko, e Aliyev celebraram uma reunião bilateral de cooperação para modernizar e restaurar instalações de infraestrutura em Nagorno-Karabakh. Foi criada uma comissão que elaborará o plano de atividades conjuntas para os próximos anos no setor da indústria, da agricultura, de obras, bem como militar-industrial.