"Na verdade, a questão mais importante agora para os principais jogadores é qual será a distribuição das forças nos mercados em crescimento. Quando os EUA acabarem de canibalizar seus parceiros europeus, matando as indústrias europeias química, automobilística e outras, ou seja, quando essa fonte de crescimento para eles terminar, eles se concentrarão nos mercados asiáticos", observou o economista.
Ao mesmo tempo, Oreshkin disse que para muitos países da África e Ásia seus mercados internos são suficientes.
Em geral, de acordo com ele, no mundo está ocorrendo um processo que o assessor econômico denomina de "corrida de soberania".
"Soberania não significa isolamento. Ao mesmo tempo, surgiu uma consciência da importância crítica da autossuficiência, a essa corrida aderiram quase todos os países. Mesmo os países ocidentais – os principais promotores da globalização – começaram, em muitas áreas, a lutar pela soberania e a alocar recursos orçamentários para o desenvolvimento de projetos comerciais", diz ele.