O país escandinavo apresentará uma resolução ao Parlamento em janeiro para contribuir para a operação Guardião da Prosperidade, liderada pelos EUA, com uma fragata que poderá ser implantada a partir do final de janeiro.
"Estamos preocupados com a grave situação que se desenrola no mar Vermelho, onde continuam os ataques não provocados contra navios civis", disse o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, em um comunicado.
Apesar do apoio dinamarquês, os parceiros de Washington não estão totalmente de acordo com sua liderança em relação à missão marítima para responder militarmente ao grupo militante, disse a Reuters ontem (28).
A União Europeia sinalizou o seu apoio à força-tarefa marítima com uma declaração conjunta que condenava os ataques houthis. No entanto apenas foram anunciados os nomes de 12 Estados participantes, quando o bloco tem 27.
Assim, quase metade desses países se recusou a falar de sua contribuição ou permitiu que os EUA o fizessem. As contribuições podem variar desde o envio de navios de guerra até o simples deslocamento de um oficial da equipe.
A Itália e a Espanha foram listadas como participantes, mas emitiram declarações que parecem se distanciar da força marítima, conforme noticiado.
Os houthis têm atacado navios na região em resposta à campanha militar israelense na Faixa de Gaza.
De acordo com o grupo, os ataques continuarão "até o fim do cerco à Faixa de Gaza" e até ser liberada "a entrada de alimentos e medicamentos": "Nosso apoio ao povo palestino oprimido será contínuo", disse.