A nota que circula em grupos de militares no WhatsApp pede a "misericórdia" dos "irmãos de farda" para que ajudem Mauro Cid, que está em prisão domiciliar depois de fazer delação premiada contra Bolsonaro em setembro de 2023. Seu salário mensal de militar, de R$ 27 mil, foi mantido.
"O coronel Cid está precisando de nossa ajuda humanitária, já vendeu quase tudo que possuía", diz a mensagem.
Ele foi preso preventivamente em maio do ano passado, suspeito de ter fraudado dados da carteira de vacinação da COVID-19 de Jair Bolsonaro. Foi solto depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou a delação do militar.
Na delação, o tenente-coronel confessou a participação nos episódios das fraudes em cartões de vacinação e do esquema de venda de joias milionárias recebidas por Bolsonaro como presente enquanto estava à frente da Presidência da República.
No caso da adulteração dos documentos, ele alegou que fez isso para proteger a família de hostilidades pelo fato de sua mulher e sua filha não terem tomado as vacinas contra a COVID-19.