"A criação desse plano de ação integrada, que une governo federal, governo distrital e todas as forças de segurança que operam no Distrito Federal, compondo um único e coeso plano, é muito importante", declara ele. "Marca também uma nova fase nas relações estremecidas entre governo federal, distrital e os diversos órgãos que compõem o Legislativo, o Executivo e o Judiciário do Brasil."
"[O 8 de janeiro de 2023] não vai se repetir. Não vai se repetir em razão desse trabalho que temos feito de inteligência", afirmou Cappelli durante a assinatura.
"Grande parte dos agentes públicos ligados à segurança pública ainda estão impregnados com a ideologia de extrema-direita, justamente as pessoas que vão se manifestar nesse dia 8. Então é fundamental que o plano de ação integrada selecione agentes públicos que sejam imparciais, faça também a fiscalização, o monitoramento, o controle desses agentes públicos", opina o especialista.
"É possível que grupos organizados tentem algum tipo de atentado ou de vandalismo em órgãos, monumentos ou algum órgão público que esteja fora da esplanada, portanto, mais vulnerável à ação desses vândalos. É importante que esse plano de ação integrada também atente para o que pode ocorrer em outras regiões e outros órgãos públicos existentes no Distrito Federal", pondera.
"É necessário que governos estaduais também entrem em contato com a organização do plano de ação integrada para coletar informações, visando identificar ações de vandalismo que possam ocorrer nos estados e no deslocamento de caravanas, ou de pessoas saindo dos estados em direção ao Distrito Federal", sugere.