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STF revoga a prisão preventiva de mais 46 acusados de atos de 8 de janeiro

© Folhapress / Pedro LadeiraO ministro Alexandre de Moraes (foto de arquivo)
O ministro Alexandre de Moraes (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2023
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes revogou, nesta segunda-feira (18), a prisão preventiva de mais 46 acusados de participação nos atos no dia 8 de janeiro. Das mais de 2 mil pessoas detidas na época, 66 pessoas seguem em privação de liberdade, segundo gabinete de Moraes.
Ele validou ainda 38 acordos de não persecução penal (ANPP), com investigados. Os réus soltos hoje responderão em liberdade pelos crimes, com uso de tornozeleira eletrônica, entre outras medidas cautelares.
O acordo, proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), determina que acusados de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima de quatro anos podem confessar os crimes em troca de medidas como reparação do dano provocado, entrega dos bens que são frutos do crime, pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade. Quem participou de atos de depredação não tem direito ao benefício.
Vista da fachada da Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), 3 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.12.2023
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Ministro do STF ordena execução da pena de condenado por atos de 8 de janeiro
Na sexta-feira passada, Moraes ordenou a execução da pena de Matheus Lima de Carvalho Lázaro, o primeiro condenado pelos atos de vandalismo na capital federal.
Na decisão, o ministro Moraes ordenou que o acusado seja submetido a exames médicos oficiais para iniciar a execução da pena de 17 anos de prisão.
Em outubro, um dos presos, Cleriston Pereira da Cunha, morreu nas dependências da Penitenciária da Papuda, na capital federal, de mau súbito.
Segundo a defesa, o acusado não participou das manifestações e entrou no Congresso para se proteger das bombas de gás que foram lançadas pelos policiais que reprimiam os atos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou mais de 1,3 mil denúncias contra pessoas acusadas de participação nos atos. A expectativa é que todas sejam julgadas até o fim do ano.
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