Em suas redes sociais, Rodríguez afirmou que a inclusão repetida de Cuba em relatórios norte-americanos sobre terrorismo, direitos humanos e liberdade religiosa não reflete as ações exemplares do país caribenho, mas, sim, a necessidade dos EUA de encontrarem uma justificativa para suas políticas restritivas.
O ministro destacou que tais relatórios unilaterais são parte de uma estratégia mais ampla para sustentar sanções que têm impactos negativos significativos sobre a população cubana.
Recentemente, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, emitiu um comunicado de imprensa incluindo Cuba entre os países de particular preocupação devido a supostas violações consideradas particularmente graves da liberdade religiosa.
Essa posição contrasta com as declarações feitas pelo secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Jerry Pillay, que visitou Havana em dezembro passado.
Pillay, ao contrário das alegações dos EUA, destacou a liberdade religiosa "impressionante" em Cuba. Ele não só elogiou a expansão da influência da Igreja Católica Romana, mas também ressaltou o fortalecimento das igrejas protestantes no país.