Segundo o ministro de Assuntos Sociais, Ações Humanitárias e Solidariedade Nacional, Modeste Mutinga, 300 mil domicílios foram atingidos. Destes, 43.750 ficaram completamente destruídos. As autoridades se preocupam também com o surgimento de novas epidemias devido às más condições sanitárias.
Na República do Congo, o governo anunciou a criação de um fundo de emergência de US$ 4 milhões (R$ 19,5 milhões) para amparar as vítimas das chuvas. Cerca de 360 vilas ao redor do país foram inundadas, afetando cerca de 320 mil indivíduos.
Jean Felis Demba-Ntelo, arquiteto, urbanista e antigo Ministro das Obras Públicas, disse que a situação atual não é surpreendente. "Encontramos estes problemas quando elaboramos o plano diretor para as cidades de Brazzaville e Ponta Negra", disse segundo o portal Africa News. "Deixem-me lembrar que nos anos 80 tínhamos previsto todos estes problemas e tínhamos dito que se mantivéssemos a anarquia, testemunharíamos este fenômeno."