Neste domingo (7), Benjamin Netanyahu afirmou que Tel Aviv está disposta a resolver o conflito com o Hezbollah através de meios políticos, mas que se esses métodos falharem, serão procuradas outras opções.
Dentro da equipe do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, há diferentes interpretações sobre as ações de Netanyahu, dentre elas, a de que o premiê está tentando salvar sua carreira política após o fracasso histórico de 7 de outubro, dia que o Hamas lançou seus ataques.
Se a guerra terminar amanhã, disseram os funcionários, a carreira política de Netanyahu terminará com ela.
Antes da escalada do conflito, a Netanyahu enfrentava enormes protestos contra sua reforma judicial. Com o despreparo das Forças de Defesa de Israel (FDI) para impedir o ataque do Hamas, sua popularidade caiu ainda mais entre o povo israelense.
A expansão do conflito para o Líbano vai contra o desejo de Washington, afirmaram as fontes ouvidas pelo Washington Post. Israel e o Hezbollah já se enfrentaram no passado, em 2006, no que foi uma reconhecida derrota das FDI. Hoje o grupo militante xiita conta com um arsenal ainda maior com armas de longo alcance e precisão.
Os funcionários da administração norte-americana acrescentaram ainda que as tensões entre os estadunidenses e o governo israelense estão altas devido a supostos 34 ataques das FDI a bases das Forças Armadas libanesas, apoiadas pelos EUA.