Três meses após o ocorrido, a força decidiu punir administrativamente 38 militares com prisão disciplinar que varia de 1 a 20 dias, a depender da patente e do grau de envolvimento, segundo o portal G1.
As sanções começaram a ser aplicadas no começo de novembro, cerca de um mês após a descoberta do furto das armas. Apesar da investigação ter começado no ano passado e ter previsão para acabar em dezembro, o prazo foi estendido até dia 17 de janeiro pela quantidade de provas que ainda não foram analisadas, de acordo com a mídia, com possibilidade de nova prorrogação.
O Exército alegou que o caso "demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas".
Também há a expectativa de seis pessoas serem presas futuramente com o indiciamento dos suspeitos por furto, peculato, receptação e extravio, com possibilidade de pedido de prisão. Outros dois civis também são investigados e poderão ser indiciados por receptação.
Em nota citada pelo portal, o Comando Militar do Sudeste não deu detalhes do número de militares suspeitos e informou que o "IPM corre sob sigilo e as informações serão passadas com oportunidade assim que finalizado o processo".
No total, 17 armas do arsenal roubado foram encontradas: oito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e nove pela Polícia Civil de São Paulo, segundo o portal Metrópoles. Duas armas ainda permanecem desaparecidas. Para as reencontrar, a polícia e o Exército negociaram com um "colaborador" do Comando Vermelho, diz a mídia.