A resolução recebeu a aprovação de 11 países, enquanto 4 se abstiveram, incluindo Rússia, China, Argélia e Moçambique.
O documento "exige que os houthis cessem imediatamente todos esses ataques, que prejudicam o comércio global, minam os direitos e as liberdades de navegação, assim como a paz e a segurança regionais. Além disso, a resolução demanda a imediata libertação do Galaxy Leader e de sua tripulação", conforme descrito no texto.
A iniciativa também destaca os esforços dos Estados-membros da Organização Marítima Internacional (IMO) para aprimorar a segurança e o tráfego seguro de navios pelo mar Vermelho.
Situação no mar Vermelho
As companhias marítimas têm abandonado cada vez mais as rotas do mar Vermelho e do canal de Suez desde o final de novembro. Elas foram dissuadidas por ataques de mísseis houthis contra navios com alguma ligação com Israel que transitam pela região, em resposta à guerra desproporcional travada por Tel Aviv contra o Hamas em Gaza, que já matou mais de 23 mil palestinos, segundo informações das autoridades locais.
O número de desvios aumentou desde o ataque ocorrido em 30 de dezembro ao Maersk Hangzhou, operado pela dinamarquesa AP Moller – Maersk. O ataque abalou a confiança das companhias marítimas de que a operação Guardiões da Prosperidade dos EUA, destinada a prevenir ataques houthis, resolveria o problema.