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Houthis lançam seu maior ataque com mísseis no mar Vermelho; Reino Unido enviará porta-aviões

© Foto / Twitter / ReproduçãoNavio de guerra HMS Diamond durante combate com os houthis, 9 de janeiro de 2024
Navio de guerra HMS Diamond durante combate com os houthis, 9 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 10.01.2024
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Na madrugada desta quarta-feira (10), os houthis lançaram seu maior e mais complexo ataque contra embarcações comerciais no mar Vermelho desde que a atual guerra Israel-Hamas começou. Londres vai enviar navios de guerra e porta-aviões ao oceano Índico.
No total, 18 drones, 2 mísseis de cruzeiro e 1 míssil balístico foram lançados pelos houthis durante a noite, os quais foram rebatidos por forças norte-americanas e britânicas, de acordo com a BBC.
Aviões de guerra norte-americanos, operando a partir de um porta-aviões gigante, bem como outros navios de guerra dos Estados Unidos também participaram da missão ao lado do destróier britânico HMS Diamond.
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O navio de guerra HMS Diamond abateu 7 drones lançados por militantes Houthi apoiados pelo Irã no mar Vermelho na noite de terça-feira [9], em uma operação com as forças dos EUA para repelir o maior ataque de drones e mísseis até o momento. Aqui estão algumas fotos do Ministério da Defesa
O Comando Central dos EUA (CENTCOM, na sigla em inglês) disse que não foram relatados feridos nem danos, acrescentando que este foi o 26º ataque houthi a rotas comerciais no mar Vermelho desde 19 de novembro.
As ações do grupo iemenita acontecem em resposta à campanha militar israelense em Gaza. Segundo os houthis, os ataques têm como alvo navios ligados a Israel e as ações só vão parar quando o cessar-fogo for decretado no enclave palestino.
Em discurso televisionado, o porta-voz militar houthi Yahya Saree afirmou que a operação foi uma "resposta preliminar" a um ataque anterior norte-americano que matou dez combatentes houthis.
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Em meio às tensões, o Reino Unido disse nesta quarta-feira (10) que enviará navios de guerra ao oceano Índico ainda neste ano e um porta-aviões à região em 2025 para treinamento e operações conjuntas com as forças marítimas da Índia, à medida que os dois países fortalecem seus laços de segurança.

"Não há absolutamente nenhuma dúvida de que o mundo está a tornar-se cada vez mais contestado, por isso é vital que continuemos a desenvolver as nossas relações estratégicas com parceiros-chave como a Índia", disse Grant Shapps, secretário de Defesa britânico, em um comunicado durante a visita do seu homólogo indiano, Rajnath Singh, ao Reino Unido.

No final de dezembro, a Marinha da Índia enviou navios de guerra ao mar da Arábia após ataque com drone contra o petroleiro MV Chem Pluto, o qual foi alvo por sua "afiliação israelense", já que a operadora do navio-tanque, a Ace Quantum Chemical Tankers, é de propriedade conjunta do bilionário israelense Idan Ofer.
Os Estados Unidos e outros países lançaram no mês passado a Operação Guardião da Prosperidade para proteger embarcações civis em uma das rotas comerciais mais importantes do mundo.
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A Itália não aderiu à missão liderada por Washington, com outros aliados da União Europeia também parecendo distanciar-se da iniciativa.
"É um problema enorme, é uma consequência de outros surtos [de guerra]. Eu não gostaria de abrir uma terceira frente de guerra neste momento", afirmou o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, à Reuters, em uma referência aos atuais conflitos na Ucrânia e em Gaza.
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