Operação militar especial russa

Kremlin: discutir 'fórmula de paz' de Zelensky sem participação russa é um processo muito estranho

Perto de quase dois anos da operação militar especial russa e mesmo com o fracasso da contraofensiva ucraniana, o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, ressaltou nesta quarta-feira (10) a estranheza de supostas negociações de paz na região entre Zelensky e aliados ocidentais sem a participação de Moscou.
Sputnik
Enquanto isso, o regime de Vladimir Zelensky tem percorrido o mundo em busca de novos financiamentos, cada vez mais escassos ao país. "Quanto a alguns processos de paz, ainda há vazios aqui. Vocês veem processos absolutamente difíceis de explicar relacionados à fórmula de de Zelensky: uma combinação de países que discutem uma paz efêmera sem a participação da Rússia é um processo muito estranho", declarou.
Diante da recusa de qualquer conversa de Kiev com o governo russo para negociar um acordo, o país segue com a operação militar no país, ressaltou Peskov.
"De fato, ainda há uma recusa legalmente vinculativa de Kiev em negociar com Moscou, então a Rússia continua sua operação militar especial", acrescentou o porta-voz.
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Aliados da Ucrânia admitem fracasso

Em discurso ao parlamento nesta quarta-feira (10), o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, disse que chegou a hora de a diplomacia preparar o caminho para a paz entre Rússia e Ucrânia.
Crosetto acrescentou que a contraofensiva ucraniana de 2023 não produziu o resultado desejado, e que a situação militar deve ser vista com realismo.
"Desta perspectiva [da contraofensiva] parece que chegou a hora de uma diplomacia incisiva, junto a apoio militar, porque há uma série de sinais importantes vindos de ambos os lados", disse o ministro segundo o canal The Channel New Asia.
Ao mesmo tempo, o chefe da Defesa pontuou que Moscou "está progressivamente mostrando vontade de negociar e assegurar a sua economia, enquanto a posição da Ucrânia parece menos intransigente do que antes".
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