Na quarta-feira (10), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, aceitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e será o novo ministro da Justiça, conforme noticiado.
O magistrado entra no lugar de Flávio Dino (PSB), que ocupará uma cadeira no Supremo e aguarda sua posse no final de fevereiro. Na gestão da pasta, Dino contou com seu "braço direito", o secretário-executivo Ricardo Cappelli, que teve bastante destaque na gestão das invasões em Brasília em 8 de janeiro.
No entanto, Cappelli afirmou a aliados que não está disposto a continuar na pasta caso Lewandowski não o mantenha no atual cargo. A auxiliares, ele afirmou que não "está à procura de emprego" e que cabe a ele a decisão sobre o seu futuro profissional. Além disso, o número 2 de Dino afirmou que não aceitaria "ser rebaixado", relata a mídia.
Nesta quinta-feira (11), Diego Galdino de Araújo foi exonerado do cargo de secretário-executivo adjunto da Secretaria-Executiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Galdino era considerado o número 2 de Cappelli.
Com a nomeação de Lewandowski, é incerta a permanência dos outros secretários da confiança de Dino na pasta.