"Aviões dos EUA e do Reino Unido atacaram novamente a base aérea de Ad-Dleimi no norte de Sanaa", declarou a fonte.
Na madrugada desta sexta-feira (12), os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram ataques aéreos contra posições houthis em retaliação aos ataques à navegação comercial no mar Vermelho. Os ataques atingiram mais de 60 alvos em 16 locais diferentes, conforme divulgado pela Força Aérea dos EUA.
A Rússia condenou os ataques aéreos ao Iêmen conduzidos na ausência de um mandato da ONU, chamando-os de uma ameaça direta à paz e segurança globais.
Ataques não param
Os Estados Unidos lançaram ataques contra o Iêmen, mobilizando aeronaves do porta-aviões USS Eisenhower, um submarino da classe Ohio, um cruzador e destróieres, conforme anunciado por um alto funcionário do Pentágono em coletiva de imprensa fechada aos repórteres.
Durante a reunião, o representante detalhou que foram empregadas aeronaves da Marinha dos EUA de navios do Eisenhower Carrier Strike Group 3: USS Gravely, USS Philippines Sea e USS Mason — todos cruzadores ou destróieres com mísseis de cruzeiro guiados.
"Um submarino com mísseis guiados da classe Ohio também participou dos ataques da noite passada."
O ataque conjunto envolveu as forças militares americanas, em colaboração com aliados britânicos, visando 28 "locais" no Iêmen. Cada um desses locais, segundo o funcionário do Pentágono, continha diversos alvos ligados, de alguma forma, a ataques a navios internacionais.
As ações foram justificadas como respostas aos iemenitas e com o Pentágono alegando que os alvos visados estavam envolvidos em ataques a embarcações internacionais.
No entanto, o governo dos EUA ainda não forneceu detalhes específicos sobre os eventos que motivaram o ataque.