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Irã condena 'ataques arbitrários' dos EUA e do Reino Unido no Iêmen
Irã condena 'ataques arbitrários' dos EUA e do Reino Unido no Iêmen
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A República Islâmica elogiou as ações dos houthis contra os navios ligados a Israel e instou os Estados Unidos a acabarem com o "seu apoio total" à campanha... 12.01.2024, Sputnik Brasil
2024-01-12T17:59-0300
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O Irã se pronunciou sobre os ataques britânicos e norte-americanos no Iêmen, relata a agência Tasnim, "condenando-os veementemente" e rotulando as ações militares como "arbitrárias", uma vez que apontam para "uma violação flagrante da soberania e integridade territorial do Iêmen", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Nasser Kanaani.O porta-voz expressou preocupação com as motivações por trás dessas ações militares, dizendo que os ataques são realizados "em concordância com a continuação do total apoio dos Estados Unidos e do Reino Unido, nos últimos 100 dias, aos crimes de guerra do regime sionista contra a nação palestina e os cidadãos oprimidos na Faixa de Gaza".Já o chanceler iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, afirmou que "em vez de atacar o Iêmen, a Casa Branca deveria parar imediatamente a cooperação militar total com Tel Aviv — contra o povo da Faixa de Gaza e da Cisjordânia — para restaurar a segurança em toda a região", segundo a agência Reuters.Os houthis, apoiados por Teerã, prometeram responder aos ataques, mas analistas acreditam que as perspectivas de esses ataques ocidentais desencadearem uma guerra regional parecem limitadas por enquanto.As autoridades dos EUA e do Reino Unido caracterizaram os ataques como uma "ação defensiva" e afirmaram estar prontos para intensificar os ataques, se necessário.As investidas militares coincidem com três meses de uma feroz campanha militar contra a Faixa de Gaza, motivo pelo qual os houthis têm atacado navios no mar Vermelho.Os bombardeios norte-americanos e britânicos ocorreram no primeiro de dois dias de audiências na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, onde Israel enfrentou a acusação da África do Sul de estar envolvido no genocídio em Gaza.
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Irã condena 'ataques arbitrários' dos EUA e do Reino Unido no Iêmen
17:59 12.01.2024 (atualizado: 18:27 12.01.2024) A República Islâmica elogiou as ações dos houthis contra os navios ligados a Israel e instou os Estados Unidos a acabarem com o "seu apoio total" à campanha militar israelense no enclave palestino.
O Irã se pronunciou sobre os
ataques britânicos e norte-americanos no Iêmen,
relata a agência Tasnim, "condenando-os veementemente" e rotulando as ações militares como "arbitrárias", uma vez que apontam para "uma
violação flagrante da soberania e integridade territorial do Iêmen", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores,
Nasser Kanaani.
O porta-voz expressou preocupação com as motivações por trás dessas ações militares, dizendo que os ataques são realizados "em concordância com a continuação do total apoio dos Estados Unidos e do Reino Unido, nos últimos 100 dias, aos crimes de guerra do regime sionista contra a nação palestina e os cidadãos oprimidos na Faixa de Gaza".
Já o chanceler iraniano,
Hossein Amir-Abdollahian, afirmou que "em vez de atacar o Iêmen, a
Casa Branca deveria parar imediatamente a
cooperação militar total com Tel Aviv — contra o povo da Faixa de Gaza e da Cisjordânia — para restaurar a segurança em toda a região",
segundo a agência Reuters.
Os houthis, apoiados por Teerã,
prometeram responder aos ataques, mas analistas acreditam que as perspectivas de esses ataques ocidentais desencadearem uma guerra regional parecem limitadas por enquanto.
As autoridades dos EUA e do Reino Unido caracterizaram os ataques como uma "ação defensiva" e afirmaram estar prontos para intensificar os ataques, se necessário.
As investidas militares coincidem com três meses de uma feroz
campanha militar contra a Faixa de Gaza, motivo pelo qual os houthis têm atacado navios no mar Vermelho.
Os bombardeios norte-americanos e britânicos ocorreram no primeiro de dois dias de audiências na
Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, onde Israel enfrentou a
acusação da África do Sul de estar envolvido no genocídio em Gaza.