Na quinta-feira (11), o governo chileno e o Google assinaram uma parceria para construção do primeiro cabo submarino de fibra óptica entre a América do Sul, a Ásia e a Oceania.
"Após anos de trabalhos e alianças, firmamos um acordo com a empresa Google para construir o cabo Humboldt, que será o primeiro cabo submarino de fibra óptica que vai conectar de forma direta a América do Sul com a Oceania e a Ásia", disse o presidente chileno, Gabriel Boric, ao apresentar a iniciativa à imprensa, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a mídia, o projeto vai contar com um investimento inicial de US$ 55 milhões (R$ 268 milhões) e começará a ser construído em 2025, ficando pronto no ano seguinte.
O vice-presidente global de assuntos governamentais e políticas públicas do Google, Karan Bhatia, acrescentou que o cabo vai ajudar a "estabelecer uma conexão física com a Ásia, [e] será uma rota de comércio do século XXI".
Os Estados Unidos saudaram a iniciativa, considerando que ela vai acelerar "a conectividade digital e a integração da América do Sul e dos países insulares do Pacífico na economia global".
Washington também está investindo na área de tecnologia e Internet no Brasil.
O Instituto Rio Metrópole (IRM) assinará na próxima terça-feira (16) um contrato com a Agência dos Estados Unidos para o Comércio e Desenvolvimento (USTDA, na sigla em inglês) para investimentos de até US$ 1 milhão (R$ 4,68 milhões) no projeto Infovia Metropolitana, que busca melhorar a infraestrutura para oferta do serviço de Internet no estado do Rio de Janeiro, segundo a coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo.
O colunista afirma que o programa foi um de mais de 20 apresentados à agência norte-americana pela Subsecretaria Adjunta de Relações Internacionais da Secretaria de Estado da Casa Civil.
O processo de seleção durou dois anos, e o Infovia Metropolitana conseguiu captar um dos maiores valores já concedidos pela USTDA a um projeto na América Latina.