"A Dinamarca, como grande potência marítima, está interessada na liberdade de navegação e no estrito cumprimento do direito internacional, especialmente a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar de 1982. O direito internacional não permite bloquear a passagem de navios, incluindo petroleiros que transportam petróleo russo através dos estreitos do Báltico utilizados para a navegação internacional ou realizando as suas inspeções sem motivos válidos, que também são regulamentados pelo direito internacional. A Rússia assume que Copenhague entende isso", disse Barbin em entrevista para a Sputnik.
"Pela primeira vez, as Forças Armadas americanas terão a oportunidade de ter uma presença permanente em território dinamarquês, o que cria novos desafios para a segurança do nosso país na região do mar Báltico. Este é um caminho deliberado para maior degradação da situação político-militar na região sob os slogans de contenção e intimidação da Rússia. As ações hostis serão certamente levadas em conta no nosso planejamento militar. Tendo em conta uma avaliação abrangente da natureza das ameaças nesta direção, serão determinadas as medidas de resposta técnico-militar necessárias", disse o diplomata.