DeSantis era um dos favoritos na disputa pela indicação republicana à Casa Branca e nas primárias de Iowa apareceu na segunda colocação, com 21,2%. Além dele, já abandonaram a corrida presidencial o empresário Vivek Ramaswamy e o ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson.
A decisão aconteceu às vésperas das primárias de New Hampshire e foi anunciada em um vídeo postado na plataforma X.
"Se houvesse algo que eu pudesse fazer para garantir um resultado favorável, mais eventos de campanha, mais entrevistas, eu o faria. Mas não posso pedir aos nossos apoiadores que dediquem seu tempo e doem seus recursos se não tivermos um caminho claro para a vitória", disse.
O governador da Flórida entrou na corrida com uma grande vantagem competitiva para desafiar a indicação do ex-presidente Donald Trump no partido e, segundo as primeiras sondagens, estava bem posicionado entre os eleitores republicanos.
Dono de uma formatura de mais de US$ 100 milhões (R$ 493,1 milhões), DeSantis conseguiu aprovar leis consideradas importantes para os eleitores conservadores, como a proibição do aborto e as restrições ao ensino sobre gênero e raça nas escolas da Flórida.
Porém, as previsões positivas para a campanha não se confirmaram: desde o anúncio da candidatura para presidente, Ron DeSantis enfrentou problemas técnicos, que foram desde mudanças constantes em sua equipe e também na estratégia política.
Nas primárias de Iowa, que havia jurado vencer, perdeu para Trump por 30 pontos percentuais.