"Se eles realmente chegarem a um acordo em Gaza, isso vai parar imediatamente e automaticamente. Vai parar no sul do Líbano e no norte de Israel", disse Bou Habib.
Bou Habib chamou de "combates menores" os ataques na fronteira e disse não acreditar que o conflito escale para algo mais grave, como uma guerra.
A situação no sul do Líbano se deteriorou após o início dos bombardeios de Israel e da invasão de Gaza, em resposta a um ataque do grupo palestino Hamas ao território israelense em 7 de outubro de 2023.
A ofensiva israelense contra o grupo palestino na Faixa de Gaza já ultrapassa quatro meses com mais de 26 mil mortos, sendo mais de 23 mil apenas do lado palestino, 70% mulheres e crianças e mais de 60 mil feridos.
Em 24 de novembro de 2023, o Catar mediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro de 2023.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu só encerrar a guerra na Faixa de Gaza quando os membros do Hamas forem mortos. Já a comunidade internacional denuncia que não há "clareza" sobre os objetivos do governo.
Netanyahu declarou a um veículo de imprensa local no último domingo (21) que já foram libertados 110 reféns, e descartou qualquer cessar-fogo nas hostilidades com o Hamas no território de Gaza.