Os países ocupam papéis centrais na relação com Essequibo, território em disputa há mais de um século, envolvendo laudos de 1899, acordos internacionais e alegações históricas.
A comissão conjunta de chanceleres e técnicos da República Cooperativa da Guiana e da República Bolivariana da Venezuela se reunirá para discutir questões fundamentais, conforme estabelecido pela declaração de Argyle para o diálogo e a paz entre os dois países.
A instância da comissão foi formalizada durante reunião realizada em São Vicente e Granadinas, em 14 de dezembro passado.
O Brasil, representado pelo chanceler Mauro Vieira, tem desempenhado papel como mediador nas discussões entre os dois países.
Além disso, governos importantes da região também estarão presentes para acompanhar e contribuir para o diálogo.
São Vicente e Granadinas, atualmente exercendo a presidência da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), e Dominica, presidindo a Comunidade do Caribe (CARICOM), agirão como interlocutores principais.
O evento contará ainda com a presença de representantes da secretária-geral da CARICOM e do secretário-geral das Nações Unidas, que participará na condição de observador.
Em nota publicada no site oficial de notícias, o governo brasileiro expressou compromisso demonstrado pelas partes no atual processo de diálogo.