A Turquia era um dos grandes entraves ao processo de adesão da Suécia. De acordo com os turcos, o país nórdico era muito tolerante com grupos contrários à Turquia, como militantes curdos e uma rede de golpistas que atuou no país em 2016.
De acordo com o vice-ministro das Relações Exteriores, Burak Akcapar, a Suécia estaria tomando medidas para atender às reinvindicações, como alterar suas leis antiterrorismo. A decisão dos parlamentares turcos entra em efeito após a assinatura do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que tem até 15 dias para sancionar a lei.
No entanto, outro motivo pode ter motivado a Turquia a finalmente ir à frente com a ratificação sueca. Como membro da União Europeia (UE), a Suécia teria negociado o apoio da Turquia em troca de ajuda no processo de adesão turco ao bloco.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, afirmou que a adesão da Suécia à OTAN e a entrada da Turquia na UE "não estão relacionadas". Em agosto do ano passado, o alto funcionário afirmou acreditar que a Suécia completará seu processo de adesão até a primavera deste ano.
A Hungria é, agora, o último país que falta ratificar a entrada da Suécia na aliança militar.