O triunfo de Trump representa revés notável para a ex-embaixadora da Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, que havia investido considerável tempo e recursos financeiros na tentativa de conquistar o estado, mas acabou ficando em segundo lugar.
Sua posição como a última candidata de grande renome na disputa foi reforçada após o encerramento da candidatura presidencial do governador da Flórida, Ron DeSantis, no fim de semana anterior.
A estratégia de Haley, centrada em se apresentar como uma candidata unificadora e catalisadora de uma mudança geracional, não ressoou o suficiente entre os eleitores.
Trump agora ostenta o título de primeiro candidato presidencial republicano a vencer as primárias em Iowa e New Hampshire desde 1976, indicando a rápida consolidação do apoio partidário em torno dele para uma terceira candidatura consecutiva.
Ao conquistar vitórias convincentes em ambos os estados, Trump demonstrou sua habilidade em unir diversas coligações do Partido Republicano.
Seu apoio abrange desde conservadores evangélicos influentes em Iowa até eleitores mais moderados em New Hampshire. Essa capacidade de atrair diferentes segmentos do partido é vista como um trunfo que ele espera manter à medida que as primárias se desdobram pelos Estados Unidos.
Por outro lado, Haley não conseguiu capitalizar a inclinação política mais moderada de New Hampshire, e seu caminho para se tornar a candidata republicana parece mais estreito.
Com as primárias na Carolina do Sul marcadas para 24 de fevereiro, ela enfrenta o desafio de conquistar um estado profundamente conservador onde Trump tem imensa popularidade.
Enquanto isso, na corrida democrata, o presidente Joe Biden emergiu vitorioso nas primárias de New Hampshire, graças ao apoio dos eleitores que escreveram seu nome nas cédulas, superando adversários menos conhecidos em uma disputa organizada pelo partido estadual.