Segundo o Departamento de Defesa norte-americano, a ação foi uma resposta ao ataque no fim de semana a uma base aérea iraquiana que feriu forças estadunidenses.
Nesta terça-feira (24), um porta-voz do primeiro-ministro, Mohammed Shia al-Sudani, disse que os ataques noturnos dos EUA contra grupos militantes iraquianos, que fazem parte das forças de segurança formais do país, mostraram "clara determinação em prejudicar a segurança e a estabilidade do Iraque".
"Esse ato inaceitável mina anos de cooperação, viola flagrantemente a soberania do Iraque e contribui para uma escalada irresponsável", disse o porta-voz, em uma das críticas mais duras já feitas aos EUA pelo primeiro-ministro do Iraque, escreve a agência Reuters.
No dia 5 de janeiro, o premiê disse que Bagdá está analisando uma data exata para terminar a missão da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos no país árabe visto que "não há mais justificações para a sua existência", conforme noticiado.
Alguns dos grupos militantes apoiados pelo Irã, que têm lançado ataques às forças dos EUA, fazem parte das Forças de Mobilização Popular do Iraque (PMF, na sigla em inglês), uma força de segurança sancionada pelo Estado que começou como um grupo de milícias em 2014 para combater o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em diversos lugares).
Embora formalmente sob o comando de al-Sudani, muitos dos grupos tomam decisões fora da cadeia de comando e prometeram continuar os ataques às forças dos EUA até o fim da guerra em Gaza.