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Acusado de espionagem com a Abin, Ramagem diz que 'a direita está sendo perseguida'

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal (PF) estima que aproximadamente 30 mil cidadãos brasileiros foram alvo de monitoramento ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), de acordo com Andrei Passos, diretor-geral da PF.
Sputnik
O ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), durante entrevista à CNN, alegou que as informações divulgadas pela imprensa brasileira foram distorcidas e que está havendo "uma perseguição contra a direita".

"[Quanto à] coleta de dados para se fazer processo de decisões […], nada foi feito para que houvesse o monitoramento de pessoas políticas tanto do Legislativo quanto do Judiciário. Não na minha gestão, não sob o meu comando ou sob ordem minha de maneira alguma", retrucou Ramagem ao ser questionado sobre o conhecimento das possíveis espionagens.

Ramagem é próximo da família Bolsonaro, além de outros servidores suspeitos de envolvimento em atividades de espionagem ilegal.
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Entre os possíveis investigados estão os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.

"Hoje, o que está havendo é um grande equívoco e uma perseguição", respondeu ao ser questionado sobre o uso da agência para fins pessoais ou amigáveis com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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