Operação militar especial russa

EUA e OTAN não têm interesse em resolução justa para crise na Ucrânia, afirma Moscou

Para o Ministério das Relações Exteriores, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e os Estados Unidos estão focados em uma escalada da crise na Ucrânia, o que gera riscos estratégicos e ainda pode levar a um confronto entre potências nucleares.
Sputnik
"Os Estados Unidos e a OTAN não manifestam o menor interesse em uma resolução justa do atual conflito. Claramente não estão dispostos a considerar as preocupações russas e a trabalhar seriamente na eliminação das contradições fundamentais", disse comunicado da pasta.
A operação militar especial vai completar dois anos em fevereiro, em meio às constantes derrotas ucranianas e à insistência do regime de Vladimir Zelensky em continuar os combates a qualquer custo para o país.
"O Ocidente está focado na escalada da crise ucraniana, o que representa agora os principais riscos estratégicos, pois tal curso pode levar a um confronto direto entre potências nucleares com consequências catastróficas", acrescentou o ministério.
Moscou acrescentou ainda que "a política destrutiva dos EUA levou a uma profunda degradação das relações russo-americanas e a uma mudança radical nas circunstâncias na área de segurança".
Além disso, a Rússia indicou repetidamente estar disposta a negociar, enquanto Kiev se recusa a dialogar. Anteriormente, Moscou afirmou que não havia precondições para que a situação na Ucrânia se movesse para uma solução pacífica, e que o objetivo prioritário era cumprir as metas da operação especial, que no momento só são possíveis militarmente.
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Mais de 600 mil pessoas estão na zona de combate

Mais de 600 mil militares russos estão na zona de combate, disse nesta sexta-feira (26) Vladimir Putin, presidente da Rússia.

"Quanto à decisão de lançar a operação militar especial, […] não houve outras considerações além de uma — a defesa dos interesses da Rússia. Nenhuma mesmo. E não pode haver e não houve outros motivos ao abordar questões desse tipo", disse Putin.

Ele notou que a Rússia tentou previamente e de todas as formas possíveis construir relações com a Ucrânia.
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