O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os detalhes do ataque ainda estão sendo apurados, mas responsabilizou "grupos militantes radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque". Por enquanto, nenhum grupo assumiu a autoria do ato.
Em nota, Biden disse que o ataque teria ocorrido na noite do último sábado (27), no nordeste da Jordânia, contra forças americanas estacionadas perto da fronteira com a Síria. No entanto, também em comunicado, o ministro das Comunicações e porta-voz do governo da Jordânia, Muhannad Mubaydin, afirmou que o ataque não ocorreu em território jordaniano, mas, sim, em território sírio, na base de Al-Tanf. A informação foi veiculada ao canal de TV Al-Mamlaka.
Bases militares dos EUA no Iraque e na Síria têm sido alvos de ataques constantes de grupos contrários à presença norte-americana na região, sobretudo devido ao apoio de Washington a Israel na guerra de Gaza. Essa é a primeira vez que o Pentágono reconhece perdas resultantes de um ataque deste tipo deste a escalada do conflito entre israelenses e palestinos.
No início do mês, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, esteve em Amã, capital da Jordânia, como parte dos esforços estadunidenses para agirem como mediadores no conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas.