Recentemente, foi divulgado que o líder chinês disse ao seu homólogo norte-americano que a China reunificará Taiwan de qualquer forma. Hoje (30), a CNN afirmou que, durante a reunião, Xi também disse a Biden que Pequim não influenciará as eleições estadunidenses.
Ainda segundo o canal, foi Biden quem levantou a questão na reunião na Califórnia, que durou horas entre os dois mandatários.
A garantia chinesa foi reiterada pelo ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, e ao conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, no fim de semana na reunião entre os dois em Bangkok, reporta a mídia.
A garantia das autoridades chinesas surge em meio a preocupações crescentes sobre a interferência estrangeira nas eleições dos EUA.
"Entre a crescente turbulência geopolítica e o caótico ambiente político interno, haverá muitas motivações e oportunidades para uma ampla gama de atores de ameaças interferirem nas eleições deste ano. Adicione campanhas de influência alimentadas por inteligência artificial, e 2024 poderá ser diferente de qualquer outra eleição prévia", afirmou Chris Krebs, líder nos esforços da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA, na sigla em inglês) dos EUA para proteger as eleições em 2020.
Os Estados Unidos se preparam para eleger um novo presidente em 2024. As convenções, republicana e democrática, nas quais será nomeado o candidato à Casa Branca e aprovado o seu programa, vão decorrer, respectivamente, entre 15 e 18 de julho e entre 19 e 22 de agosto. A eleição do ou da 47º presidente dos EUA terá lugar em 5 de novembro.