A declaração foi emitida pela Resistência Islâmica no Iraque em suas redes sociais e anunciava a continuidade da resistência à ocupação e o apoio ao povo em Gaza, em resposta aos massacres contra civis palestinos.
Segundo a declaração, os mujahideen realizaram o ataque por meio de drones no porto de Haifa, localizado em territórios ocupados da Palestina.
Na quarta-feira (31), o coordenador de Comunicações Estratégicas do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, atribuiu à Resistência Islâmica, incluindo às Brigadas do Hezbollah, a responsabilidade pelo recente ataque à base americana na Jordânia, que resultou na morte de três americanos.
Os EUA consideram que o ataque foi planejado, financiado e executado por esse grupo, como afirmou Kirby em coletiva de imprensa.
O Departamento de Estado americano confirmou que a resposta ao ataque não seria uma escalada da violência, destacando a suspensão das operações militares pelas Brigadas Iraquianas do Hezbollah contra as forças americanas.
Estas, por sua vez, escolheram "outros métodos" para defender Gaza, conforme anunciado na terça-feira (30).
Em 28 de janeiro, o Comando Central das Forças Armadas dos EUA informou que uma base na fronteira entre a Jordânia e a Síria, que hospedava soldados americanos, foi atacada por drones, resultando na morte de três soldados.
Washington acusou grupos aliados do Irã de estarem por trás do ataque, enquanto Teerã negou a responsabilidade e afirmou que a Resistência Islâmica decide de forma independente sobre tais ações.
O governo jordaniano negou que o ataque tenha ocorrido em seu território, alegando que aconteceu em território sírio, próximo às fronteiras do reino, tendo sido apoiado por vários países árabes.