De acordo com informações divulgadas pelo Al Arabiya, os bombardeios aéreos, feitos em três ondas de ataque, tiveram como alvo na Síria os bairros de Al-Haydariyah e Al-Shibli, localizados na cidade de Al-Mayadin, na região de Deir ez-Zor.
No Iraque, foram atingidos alvos na província de Anbar e em Akashat, a oeste de Bagdá.
O jornal detalhou que pelo menos seis pessoas perderam a vida como resultado desses ataques.
Anteriormente, a Sky News Arabia informou, citando fontes do Pentágono, que bombardeiros B-1 dos EUA decolaram da base aérea britânica de Lakenheath em uma missão em direção ao Oriente Médio.
Um funcionário do Pentágono afirmou que "a contagem regressiva para a campanha aérea contra as milícias próximas ao Irã começou, e a hora zero está muito próxima".
Ataque contra forças dos EUA
O ataque em território jordaniano resultou na morte de três soldados americanos e deixou mais de 40 feridos. As autoridades americanas disseram que o drone responsável pelos ataques teria origem iraniana, conforme publicou a ABC News.
Há uma dúvida se a base norte-americana visada se situava na Jordânia ou na Síria. Os EUA alegaram que o ataque atingiu a Torre 22 na Jordânia, que a mídia norte-americana descreve como um "pequeno posto avançado dos EUA" no nordeste do país.
Por outro lado, o porta-voz do governo jordaniano, Muhannad al-Mubaidin, disse a um canal de TV local que, na verdade, o ataque foi contra a base de Al-Tanf, que abriga um contingente substancial militar norte-americano na Síria.
Desde então, os estadunidenses já haviam dado sinais de que poderiam responder ao ataque.
No final de janeiro, o comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), Hossein Salami, lembrou a Washington que nenhuma das ameaças contra o Irã ficará sem resposta, embora a República Islâmica não esteja à procura de uma guerra.