Uma década depois, o país vivenciou um recorde em divisas e a retomada no número de turistas internacionais equivalente aos do período pré-crise sanitária, com aproximadamente 6 milhões de visitantes, segundo o Ministério do Turismo, 3% acima do estimado pela Organização Mundial do Turismo (OMT), da Organização das Nações Unidas (ONU).
A cifra de turistas internacionais de 2023 corresponde a 93% das entradas de 2019, último ano pré-pandemia, segundo dados da gerência de dados da Embratur em parceria com o Ministério do Turismo e a Polícia Federal.
O Plano Nacional de Turismo (PNT) tinha como meta um acréscimo na receita gerada pelo turismo internacional de 8,58% em 2023, mas o resultado foi de 41%. Em 2022, o turismo internacional injetou US$ 4,9 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões). Na meta para 2027, último ano do governo, o montante é de US$ 8,1 bilhões.
Argentina: los hermanos que mais visitam o Brasil
Historicamente, o principal país emissor de turistas para o Brasil, a Argentina, seguiu na liderança em 2023, com 1,9 milhão de visitantes (32% do total).
Os Estados Unidos vieram em segundo lugar, com 668,5 mil (11%); Chile em terceiro, com 458,5 mil (7,7%); Paraguai, com 424,5 mil (7,1%); e Uruguai, com 334,7 mil (5,6%).
Na sexta posição vem a França, principal país emissor da Europa, com 187,5 mil turistas (3,1%); Portugal, com 158,5 mil (3%); Alemanha, com 158,5 mil (2,6%); Reino Unido, com 130,2 mil (2,2%); e Itália, com 129,4 mil (2,2%).
A quantidade de voos ofertados pelas companhias aéreas ficou em 64,8 mil, cerca de 40% maior do que o de 2022 (46,2 mil), de acordo com a Embratur.
Já em relação ao número de assentos em voos, 2023 teve uma oferta 32,47% maior do que 2022. Segundo a análise do setor, a recuperação da oferta é importante, pois a via aérea é o principal meio de chegada de turistas internacionais ao Brasil.