"Aviões de guerra americanos e britânicos têm atacado periodicamente alvos houthis no Iêmen há quase um mês, mas essa campanha ainda não consegue garantir a passagem segura de navios comerciais que navegam pelo mar Vermelho", informou o The Washington Times, citando a análise da empresa.
A empresa britânica, especializada em gestão global de riscos e inteligência marítima, anunciou no início desta semana o começo do trabalho para analisar o impacto da ofensiva liderada pelos EUA contra o grupo rebelde apoiado pelo Irã.
"A subsequente mobilização de forças internacionais [referindo-se à coalizão liderada pelos EUA, apelidada de Operação Guardião da Prosperidade] é sem precedentes, mas não foi capaz de suprimir todas as ameaças. A capacidade dos houthis de atacar navios mercantes, com o auxílio do Irã, ainda permanece em grande parte ativa", afirmam os analistas da Ambrey em seu relatório.
"Até agora, os ataques houthis não provocaram feridos, mas vários navios sofreram danos estruturais, e os ataques provocaram incêndios graves", acrescentou o relatório.
Os houthis, que controlam grande parte do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa, explicaram que seus ataques a navios comerciais no golfo de Áden e no mar Vermelho, realizados desde meados de novembro, são um protesto contra a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.
Além disso, são uma manifestação contra o apoio de Washington a Tel Aviv, que continua a enviar assistência econômica e militar ao governo de Benjamin Netanyahu para sua campanha militar. Essa campanha já resultou na morte de quase 28 mil palestinos, a maioria deles civis.