De acordo com a NBC News, o documento de 57 páginas nega que Donald Trump tenha imunidade presidencial nos casos envolvendo a invasão do Capitólio de 6 de janeiro de 2021 nos quais ele seja implicado.
A defesa de Trump ainda pretende apelar à Suprema Corte do país sobre a decisão porque entende que um presidente só poderia perder as prerrogativas de seu cargo caso o Congresso o considerasse culpado em um suposto processo de impeachment.
"Hoje, afirmamos a negação [da apelação]. Para efeitos deste processo criminal, o ex-presidente Trump se tornou o cidadão Trump, com todas as defesas de qualquer outro réu criminal. Mas qualquer imunidade executiva que possa tê-lo protegido enquanto serviu como presidente já não o protege contra esta acusação", afirmou a decisão.
Em 2021, a então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, formou um painel bipartidário para investigar a invasão do Capitólio.
Após uma investigação de 18 meses, o relatório final descreveu o alegado papel do então presidente Donald Trump no que foi descrito como "conspiração multifacetada" para derrubar as eleições de 2020, e também lhe atribuiu culpa pelas "falhas de liderança e aplicação da lei dentro o Capitólio dos EUA [que] deixou o complexo vulnerável em 6 de janeiro de 2021."