Panorama internacional

Especialista aponta objetivos da eventual interferência do Ocidente nas eleições russas

O Ocidente, ao planejar interferência externa nas eleições presidenciais da Rússia, vai tentar criar a impressão de sua ilegitimidade, podendo tentar formar órgãos de poder alternativos e provocar protestos locais nas regiões russas, considera Aleksei Mukhin, diretor-geral do Centro de Informação Política.
Sputnik
"Há uma série de riscos, desafios que eu definiria como essenciais […]. É um possível reconhecimento de ilegalidade das eleições presidenciais. Na verdade, essa é uma situação perigosa. Na sequência deste 'caso' surgirá um efeito dominó. Todos começarão a não reconhecer os resultados uns dos outros […]. No Ocidente são formadas as chamadas autoridades alternativas. Como regra geral, isso acontece para imitar as atividades das autoridades russas e, em segundo lugar, há interesses materiais bastante específicos", explica o especialista.

Segundo opina Mukhin, a "oposição não sistêmica poderá tentar jogar a carta de protestos locais – ecologia, defesa dos animais, saúde pública, proteção urbana etc., principalmente nas regiões".

Além disso, o especialista observou que, se a legitimidade das eleições presidenciais de março de 2024 não for reconhecida, haverá inevitavelmente uma série de ações recíprocas e simétricas que levarão a consequências irreversíveis.
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