"Há uma série de riscos, desafios que eu definiria como essenciais […]. É um possível reconhecimento de ilegalidade das eleições presidenciais. Na verdade, essa é uma situação perigosa. Na sequência deste 'caso' surgirá um efeito dominó. Todos começarão a não reconhecer os resultados uns dos outros […]. No Ocidente são formadas as chamadas autoridades alternativas. Como regra geral, isso acontece para imitar as atividades das autoridades russas e, em segundo lugar, há interesses materiais bastante específicos", explica o especialista.
Segundo opina Mukhin, a "oposição não sistêmica poderá tentar jogar a carta de protestos locais – ecologia, defesa dos animais, saúde pública, proteção urbana etc., principalmente nas regiões".
Além disso, o especialista observou que, se a legitimidade das eleições presidenciais de março de 2024 não for reconhecida, haverá inevitavelmente uma série de ações recíprocas e simétricas que levarão a consequências irreversíveis.
O Conselho da Federação da Rússia (câmara alta do parlamento do país) convocou a eleição presidencial para 17 de março de 2024. A votação terá a duração de três dias: de 15 a 17 de março.