"Alexander, parabéns ao 13º presidente da Finlândia", disse o político. Com 96% dos votos apurados, Stubb teve 51,7% dos votos e Haavisto, 48,3%.
"A única coisa em que posso pensar agora é a gratidão. É uma grande vitória para a democracia na Finlândia, estou muito orgulhoso de todos os finlandeses que votaram", disse Stubb quando os primeiros resultados provisórios foram publicados.
A Finlândia possui um sistema semipresidencialista, em que o presidente atua como chefe de Estado e o primeiro-ministro como chefe de governo. No país, a presidência tem um mandato de seis anos e lidera a política externa em colaboração com o resto do governo. Stubb, como presidente, também será o comandante das Forças Armadas.
8 de fevereiro 2024, 16:29
Alexander Stubb, 55 anos, apoia a adesão do país à OTAN, afirmando que isso representa a "escolha euro-atlântica" da Finlândia e a cooperação com os EUA. Ele ainda rejeita a manutenção das relações diplomáticas plenas com a Rússia até que esta "retire as tropas dos territórios ocupados".
Pekka Haavisto, 65 anos, concorre como candidato independente com o apoio do Partido Verde, do qual fez parte. Apesar de adversário de Stubb, Haavisto não possui opiniões menos russofóbicas que o conservador. O político acredita que o fluxo de migrantes nas fronteiras finlandesas é uma "operação russa" e quer "manter a fronteira fechada enquanto for necessário".
Há anos a Rússia denuncia o uso oportunista dos países nórdicos pela OTAN como forma de agredir a Federação da Rússia.
Exercícios militares da aliança estão programados para acontecer entre os dias 4 e 15 de março próximos da fronteira da Finlândia e da Noruega com a Rússia. Segundo a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, essas ações, que contam com a participação de cerca de 20 mil soldados de 14 países, são uma escalada de tensões na região euro-ártica.