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Veja como foi o 1º dia de desfiles do Carnaval do Rio, na Marquês de Sapucaí (FOTOS)

O maior espetáculo do mundo, o desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, teve início neste domingo (11). Seis escolas se apresentaram: Porto da Pedra, Beija-Flor, Salgueiro, Grande Rio, Unidos da Tijuca e Imperatriz Leopoldinense. Confira como foi o primeiro dia do evento, que continua hoje (12).
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Com início às 22h00, cada escola do Rio de Janeiro tem entre 1 hora e 1 hora e 10 minutos para se apresentar na avenida. O desfile dura toda a madrugada, e em nenhum momento as agremiações perdem o ânimo.
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Porto da Pedra

A Unidos do Porto da Pedra foi a primeira escola a desfilar no domingo. Seu tema, Lunário Perpétuo, foi um almanaque com previsões astronômicas, horóscopos e ensinamentos de agricultura e saúde muito influentes durante a época da colonização.
Misturando ainda tradições e conhecimentos indígenas e africanos, os carros da escola tradicional de São Gonçalo retrataram as heranças e a mistura de saberes que originaram o povo nordestino.
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Desfile da escola de samba Unidos do Porto da Pedra abriu o Sambódromo da Marquês de Sapucaí em 2024, no Rio de Janeiro (RJ), em 11 de fevereiro

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Fantasiado, homem desfila pelo Porto da Pedra na Sapucaí

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Erika Schneider, musa do Porto da Pedra, desfila pela escola de samba na Sapucaí

Beija-Flor

A tradicional Beija-Flor de Nilópolis contou a história de Benedito dos Santos, nascido em 1905, filho de pais libertos da escravidão. Ouvindo de seus pais histórias sobre seus antepassados africanos e a resistência do Quilombo dos Palmares, Benedito liderou o bloco Cavaleiro dos Montes, em Maceió, no Nordeste brasileiro, sendo coroado rei do Carnaval da cidade.
De origem nobre, Benedito dos Santos guardava parentesco com o imperador etíope Haile Selassie, tendo sido chamado de Rás Gonguila.
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Desfilando, mulher toca tamborim durante o desfile da Beija-Flor de Nilópolis na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, em 11 de fevereiro de 2024

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Beija-Flor foi a segunda escola a desfilar no primeiro dia do Carnaval do Rio, em 11 de fevereiro de 2024

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Desfile da Beija-Flor na Sapucaí

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Neguinho da Beija-Flor, intérprete da agremiação, durante performance da Beija-Flor na Sapucaí

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Ala do desfile da Beija-Flor em homenagem a Benedito dos Santos

Salgueiro

A Acadêmicos do Salgueiro, do bairro da Tijuca, entrou na avenida com um samba em homenagem aos indígenas Yanomami da Amazônia brasileira. "Uma flecha para tocar o coração da sociedade não indígena", caracterizou a escola sobre seu desfile.
Segundo o pensamento de Davi Kopenawa, liderança Yanomami, os povos originários devem assegurar seu respeito através da admiração e do reconhecimento, não pela pena.
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Componente do Salgueiro se emociona com a escola durante o desfile pela Marquês de Sapucaí, em 11 de fevereiro de 2024

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Carro alegórico do Salgueiro

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Ala do desfile do Salgueiro

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Viviane Araújo, rainha de bateria do Salgueiro

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Componente do Salgueiro desfila em carro alegórico

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Mestre-sala e porta-bandeira do Salgueiro

Grande Rio

A Acadêmicos do Grande Rio homenageou a onça, animal que está presente em quase todos os biomas da América, e a brasilidade que ela representa. Baseada no livro "Meu destino é ser onça", de Alberto Mussa, a ideia da escola era retratar a ontologia brasileira a partir desse animal.
Símbolo de narrativas míticas, a onça está presente no imaginário popular e até no vocabulário, em conceitos como "garra" e "devoração".
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Mileide Mihaile, musa da Grande Rio, durante o desfile da escola pela Marquês de Sapucaí, em 11 de fevereiro de 2024

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Carro alegórico da Grande Rio

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Componente em ala da Grande Rio

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Paolla Oliveira, rainha de bateria da Grande Rio

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Componente durante o desfile da Grande Rio

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Ala da Grande Rio atravessa a avenida

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Mulher desfila pela Grande Rio com adereço de onça

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Fantasiado, homem desfila pela Grande Rio

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Carro alegórico da Grande Rio em formato de onça

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Ser onça e as influências do animal foi o tema do desfile da Grande Rio

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Desfile da Grande Rio na Sapucaí

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Componentes representam posição de ataque da onça, animal que está presente em quase todo o território americano

Unidos da Tijuca

Um samba sobre histórias e mitos, esse foi o tema da Unidos da Tijuca neste ano. A ideia era falar sobre a transmissão de contos entre as gerações, passando desde obras como "Ilíada" e "Odisseia" a "Os Lusíadas", livro clássico da língua portuguesa, para comentar os 2 mil anos de história entre Brasil, Portugal e África.
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Participante samba ao som da bateria da Unidos da Tijuca, em 11 de fevereiro de 2024

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Integrantes da Unidos da Tijuca posam para foto na Marquês de Sapucaí

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Geisa Eloy representa a Unidos da Tijuca na Sapucaí

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Carro alegórico da Unidos da Tijuca

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História das relações Brasil-África foi tema da Unidos da Tijuca

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Componente da Unidos da Tijuca toca instrumento

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Desfile da Unidos da Tijuca no Carnaval da Sapucaí

Imperatriz Leopoldinense

Encerrando o primeiro dia de desfiles, a atual campeã, Imperatriz Leopoldinense, passou pela avenida com um enredo em louvor à cigana Esmeralda, personagem que mistura o imaginário do universo cigano com a cultura popular nordestina. O enredo do samba buscou celebrar o bem viver e a boa sorte a partir de cantos, danças e imagens poéticas.
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Porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense na Marquês de Sapucaí, em 11 de fevereiro de 2024

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Em cima de carro alegórico da Imperatriz, homem acena a espectadores

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Ala da Imperatriz Leopoldinense celebra o bem viver

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Integrante da Imperatriz sorri durante o desfile

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Suspenso, componente atua nos céus durante o desfile da Imperatriz Leopoldinense

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Desfile da Imperatriz Leopoldinense na Sapucaí

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Leandro Vieira, carnavalesco da Imperatriz, comanda o desfile da escola

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Imperatriz Leopoldinense dá destaque à Lua em seu samba

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