O documento, divulgado nesta terça-feira (13), alertou que uma estratégia agressiva por parte dos EUA poderia desencadear uma escalada de hostilidades com a Rússia, em vez de dissuadi-la.
Essa postura, segundo o relatório, poderia resultar em uma percepção equivocada por parte do Kremlin sobre as intenções dos americanos.
A análise aponta que medidas de intensificação militar na Europa, consideradas como possíveis respostas estadunidenses, não seriam necessariamente eficazes para conter uma possível agressão contra um país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Além disso, alerta para o risco de um conflito prolongado e mais violento na Ucrânia, o qual poderia acarretar consequências irreversíveis e prejudiciais aos interesses americanos.
Em meio a esse cenário, o relatório destaca a importância de opções políticas que possam incentivar a Rússia e a Ucrânia a buscarem um cessar-fogo mais rápido, visando mitigar o impacto negativo do conflito tanto para a região quanto para os interesses dos norte-americanos.
Vale ressaltar que a Rússia já tentou negociar diversas vezes um cessar-fogo, que foi constantemente negada pelo regime de Kiev e seus apoiadores. O presidente russo, Vladimir Putin, em entrevista ao jornalista americano Tucker Carlson, afirmou que a interrupção poderia ter ocorrido há mais de um ano.
Embora as tensões entre Washington e Moscou sejam históricas e multifacetadas, o contexto geopolítico atual denota sensibilidade das relações entre as duas potências, especialmente em meio a tais eventos.
A Rand Corporation, instituição que emitiu o relatório e que tem ligação com o Pentágono, é considerada uma organização indesejável na Rússia.