"À luz do conflito em curso e das necessidades humanitárias no território, o presidente Biden assinou um memorando orientando o adiamento da deportação de alguns palestinos que estão presentes nos EUA, dando-lhes refúgio e seguro temporário por 18 meses", disse Sullivan em um comunicado feito nesta quarta-feira (14).
Sullivan explicou que a concessão do adiamento da partida proporcionaria proteção à maioria dos palestinos nos Estados Unidos, exceto aqueles condenados por crimes ou considerados uma ameaça à segurança pública.
"Qualquer pessoa que regresse voluntariamente aos territórios palestinos perderá tais proteções", acrescentou Sullivan.
Ao passo que concede tal medida, o governo Biden segue apoiando Israel no conflito em Gaza. Recursos financeiros e militares já foram disponibilizados pelos norte-americanos. Atualmente, inclusive, tramita no Legislativo um projeto de lei para enviar US$ 14 bilhões (R$ 69 bilhões) para Israel.
Além dos recursos, os EUA vetaram mais de uma vez resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), pedindo cessar-fogo humanitário.