Quase um terço da população dos EUA acredita que o presidente do país, Joe Biden, deveria sofrer impeachment, segundo apontou uma pesquisa feita pela Universidade de Monmouth, em Nova Jersey.
De acordo com o levantamento, 32% dos entrevistados responderam que Biden deveria sofrer impeachment, enquanto 18% não concordam com a punição, embora admitam que o presidente tenha violado seu juramento de posse. Outros 46% afirmaram não acreditar que Biden tenha violado o juramento.
A sondagem foi realizada entre os dias 8 e 12 de fevereiro e consultou 902 adultos em idade de votação. A margem de erro é de 4,3 pontos percentuais.
Em junho de 2023, a congressista americana Marjorie Taylor Greene pediu a destituição de Biden do cargo por meio de um processo de impeachment, além de uma investigação criminal contra o presidente por supostamente ter aceitado suborno.
Na ocasião, Greene afirmou que teve acesso a um documento do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) contendo informações relativas a um suposto suborno de milhões de dólares que teriam sido recebidos por Biden durante sua gestão como vice-presidente, no governo de Barack Obama.
Segundo ela, o documento descreve os acontecimentos entre os anos de 2015 e 2016, quando a empresa ucraniana Burisma planejou adquirir uma empresa de petróleo e gás sediada nos Estados Unidos, com o apoio consultivo do filho do atual presidente americano Hunter Biden. Na época, a Burisma estava sob uma investigação anticorrupção do ex-procurador-geral ucraniano Viktor Shokin, que, segundo Greene, contratou Biden para resolver o problema, pagando como suborno US$ 10 milhões (cerca de R$ 49,7 milhões) para despedir Shokin e cessar a investigação contra a Burisma.
Em dezembro de 2023, a Câmara dos Representantes, liderada pelos republicanos, votou pela abertura de uma investigação formal contra Biden e sua família. O caso foi analisado por três comissões da Câmara, ao longo de vários meses, com congressistas coletando provas de corrupção e abuso de poder. A expectativa é que, após a investigação, o Comitê Judiciário da Câmara possa iniciar o impeachment do atual presidente.