Panorama internacional

UE aprova 13º pacote de sanções contra a Rússia e inclui empresas de China e Índia pela 1ª vez

Novo pacote aumentará para cerca de 2 mil o número total de indivíduos e entidades sancionadas pelo bloco europeu, incluindo entidades localizadas na Sérvia, na Tailândia, no Cazaquistão e em outros países.
Sputnik
Os Estados-membros da União Europeia (UE) divulgaram nesta quarta-feira (21) a 13ª rodada de sanções contra a Rússia.
De acordo com o Politico, o pacote acrescenta cerca de 200 nomes à lista de indivíduos sancionados e proibidos de viajar para o bloco europeu, enquanto tanto os indivíduos como as empresas enfrentam congelamento de bens. Esse regulamento, conhecido pelo número 269/2014, também foi prorrogado por mais seis meses.
Para efeitos de revisão, ambos os regimes de sanções têm de ser votados duas vezes por ano. A lei deveria expirar em 15 de março, mas os embaixadores da UE concordaram em prorrogá-la já agora, relata a mídia.
Panorama internacional
Economia da Rússia supera sanções e atinge máximo em 2023, com crescimento de 3,6%
Recentemente, várias entidades foram listadas de forma separada na lei de número 833/2014, que as proíbe de importar determinados bens da Europa.
A lista, pela primeira vez, também adicionou entidades da China continental e da Índia, enquanto apenas Hong Kong, Uzbequistão e empresas sediadas no Irã estavam na lista, o chamado Anexo IV.
Segundo documentos vistos pelo Financial Times, as sanções terão como alvo três empresas na China continental e uma na Índia, juntamente com empresas no Sri Lanka, na Turquia, na Tailândia, na Sérvia e no Cazaquistão. As empresas visadas serão afetadas por restrições comerciais.
Antes, quando as sanções ainda não tinham sido oficializadas, Pequim disse que "medidas seriam tomadas" caso as empresas chinesas fossem adicionadas à lista.
Panorama internacional
Ante plano da UE para sancionar China por comércio com Rússia, Pequim alerta: 'Ações serão tomadas'
Embora a presidência belga do Conselho Europeu tenha considerado o 13º pacote "um dos mais amplamente aprovados", o bloco optou por manter essa edição bastante simples e evitou pressionar por sanções mais duras, como nas importações de metais, onde o acordo teria sido difícil, relata o Politico.
Comentar