Gabbard já foi vice-presidente do Comitê Nacional Democrata, entidade que dirige o partido, mas renunciou a posição em 2016 em apoio ao senador Bernie Sanders. Na época, apesar de contar com maior apoio do eleitorado, Sanders foi preterido nas corridas primárias presidenciais em favor de Hillary Clinton.
A política também foi cotada como uma das pré-candidatas do Partido Democrata nas eleições presidenciais de 2020, mas não chegou a concorrer nas primárias.
Em discurso, realizado durante a Conferência Anual de Ação Política Conservadora (CPAC) nos arredores de Washington, Gabbard denunciou a "elite democrata e as criaturas do pântano em Washington" como não tendo respeito pelos norte-americanos e pelos seus direitos, sendo "impulsionados pela sua fome insaciável de poder".
"Dizem que ele [Trump] será o ditador-chefe, que, se for eleito, serão as últimas eleições que este país verá. É ridículo. Isso é tão louco, é ridículo", afirmou.
"Eles justificam as suas ações dizendo a si mesmos que precisam destruir a nossa democracia para salvá-la. É uma loucura e é a mentalidade dos ditadores", ressaltou Gabbard.
A política ainda elogiou Trump como um "lutador", cuja força e resiliência vêm de "um sincero amor e preocupação pelo futuro do nosso país e pelo seu cuidado com o povo".
Já o atual presidente estadunidense, Joe Biden, cuja candidatura ela apoiou, "desmoronaria" frente uma fração da pressão e dos ataques atualmente dirigidos contra Trump.
Gabbard ainda criticou as tentativas de diversos estados norte-americanos de impedir que Trump concorra à eleição, assim como os processos destinados a condená-lo antes da votação de novembro. O julgamento mais recente, afirmou, foi "claramente um golpe de motivação política".