"Eu diria a mesma coisa. Porque é exatamente o que está acontecendo na Faixa de Gaza. A gente não pode ser hipócrita de achar que uma morte é diferente da outra. Você não tem na Faixa de Gaza a guerra de um Exército altamente preparado contra outro Exército altamente preparado. Você tem uma guerra de um Exército altamente preparado contra mulheres e crianças […]. Quantas pessoas do Hamas já foram apresentadas mortas? Você inventa determinadas mentiras e passa a trabalhar como se fosse verdade. Primeiro porque eu não disse nem a palavra holocausto. Holocausto foi a interpretação do primeiro-ministro de Israel, não foi minha […]", afirmou Lula.
"Eu e o Brasil fomos o primeiro país a condenar o gesto terrorista do Hamas. O primeiro país. Mas eu não posso condenar o gesto terrorista do Hamas e ver o Estado de Israel através do seu Exército, do seu primeiro-ministro, fazendo com inocente a mesma barbaridade. Ou seja, o que nós estamos clamando: que pare os tiroteios, que permita que tenha a chegada de alimento, remédio, de médico, enfermeiro, para que a gente tenha um corredor humanitário e tratar das pessoas. É isso", afirmou.
"Agora veja, eu não esperava que o governo de Israel fosse compreender. Eu não esperava. Porque eu conheço o cidadão historicamente já há algum tempo, eu sei o que ele pensa ideologicamente."
Vieira enfatizou a gravidade das distorções das declarações e das alegadas mentiras, descrevendo a abordagem da chancelaria israelense como uma "vergonhosa página da história da diplomacia de Israel".