Panorama internacional

Negociações de cessar-fogo em Gaza dependem da aprovação do Hamas, alegam EUA

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, afirmou que as negociações para alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza avançaram "significativamente". Em sua versão, seu destino depende do Hamas.
Sputnik
Miller disse em coletiva de imprensa nesta terça-feira (27) que os EUA estão "tentando levar este acordo até o fim, e acreditamos que isso é possível".

"No final, precisamos que o Hamas diga sim", alegou Miller.

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou mais cedo que Israel concordou em interromper suas atividades militares na Faixa de Gaza durante o mês do Ramadã.
Biden disse, ao ser questionado sobre os apelos por um cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e o Hamas: "Em primeiro lugar, os reféns detidos devem ser libertados".
"Há um acordo com os israelenses de que eles não se envolverão em qualquer atividade militar durante o mês do Ramadã também, para nos dar tempo suficiente para libertar todos os reféns."
O presidente americano expressou esperança, na segunda-feira (26), de que um cessar-fogo em Gaza comece até o início da próxima semana.
Os mediadores — Catar, Egito e EUA tentam negociar um acordo entre Israel e o Hamas para alcançar a trégua.
As operações militares de Israel na Faixa de Gaza seguem desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas, que controla o enclave, lançou milhares de mísseis e invadiu cidades israelenses, resultando na morte de cerca de 1,1 mil israelenses.
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Israel respondeu declarando oficialmente guerra à Faixa de Gaza, começando com bombardeios devastadores seguidos por operações militares terrestres dentro do enclave.
As batalhas foram intercaladas com uma trégua de sete dias, negociada pela mediação egípcia-catariana-americana, durante a qual ocorreram trocas de prisioneiros por reféns e a entrega de ajuda humanitária.
Até agora, o ataque de Israel à Faixa de Gaza resultou na morte de cerca de 30 mil pessoas e em 70 mil feridos, a maioria mulheres e crianças, causando fome e doenças e transformando vastas áreas em ruínas.
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