Anteriormente, o Departamento de Estado norte-americano havia aprovado uma possível venda de equipamentos de comunicação para Taiwan no valor de US$ 75 milhões (R$ 370 milhões).
"Nós nos opomos fortemente às vendas de armas dos EUA para a região de Taiwan, essa posição é consistente e clara", disse Zhu Fenglian em uma coletiva de imprensa.
Ela observou que a China apela aos EUA que respeitem o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos sino-americanos, bem como que cessem as vendas de armas a Taiwan.
"Tentativas do governo do Partido Democrático Progressista de Taiwan de alcançar a independência, confiando nos EUA e por meio de armas, só podem levar a risco militar na região do estreito de Taiwan, colocando os compatriotas de Taiwan em uma situação perigosa", ressaltou ela.
Taiwan é governada independentemente da China continental desde 1949. Pequim vê a ilha como a sua província, enquanto Taiwan afirma que é um país autônomo, mas não chega a declarar independência. O Consenso de 1992 se refere a uma reunião entre as delegações de Pequim e Taipé, durante a qual concordaram com o princípio de Uma Só China. Pequim se opõe a quaisquer contatos oficiais de Estados estrangeiros com Taipé e considera indiscutível a soberania chinesa sobre a ilha.